Mesmo após um mês das chuvas recordes que atingiram as cidades de Noto, Wajima e Suzu, na região central do Japão, mais de 400 pessoas seguem em abrigos, buscando reconstruir suas vidas.
Entenda o caso
No final de setembro, a região foi atingida por chuvas sem precedentes, com índices chegando a 120 milímetros por hora, causando a morte de 14 pessoas em Noto, além de grandes estragos materiais. Mais de 400 pessoas ficaram desabrigadas devido ao desastre.
O pós-desastre
De acordo com o jornal NHK, um momento de silêncio foi realizado na Prefeitura de Wajima nesta segunda-feira (21), para homenagear as vítimas. A cidade registrou 10 mortes com a chegada das chuvas torrenciais no mês passado.
O prefeito de Wajima, Sakaguchi Shigeru, expressou sua esperança pela recuperação da cidade: “Oramos de todo o coração para que Wajima se recupere o mais rápido possível. Vamos reconstruir esta cidade, onde as pessoas possam viver em paz e prosperidade”.
Além das mortes confirmadas, as buscas continuam para encontrar uma mulher de Wajima, na faixa dos 30 anos, que ainda está desaparecida.
As chuvas representaram um golpe duplo para os sobreviventes do terremoto do Dia de Ano-Novo, muitos dos quais ainda não haviam se recuperado desse primeiro desastre.
De acordo com dados divulgados pela província de Ishikawa na semana passada, mais de 400 pessoas em Wajima, Suzu e Noto estão alojadas em abrigos. Além disso, mais de 1.000 famílias em Wajima e Suzu ainda não têm água corrente em suas casas.
Pelo menos 1.400 casas foram inundadas pelas chuvas, e esse número ainda pode aumentar, já que algumas áreas ainda não foram avaliadas.
Iniciativas de recuperação
Na segunda-feira (21), uma cerimônia inaugural foi realizada em Wajima para marcar a criação de uma organização que visa unir grupos de apoio de todo o país com aqueles que atuam nas áreas afetadas.
O centro foi criado por uma parceria entre os setores público e privado da província e seis municípios da região de Noto. Ele já está operando para ajudar os moradores afetados pelas chuvas torrenciais do mês passado. Autoridades afirmam que o centro irá coordenar com empresas privadas e grupos de voluntários para garantir acomodações e organizar a atuação dos voluntários.
O governador de Ishikawa, Hase Hiroshi, disse que o governo continuará seus esforços, “derramando lágrimas e suor”. Ele também reforçou o compromisso de apoiar tanto os moradores quanto as empresas afetadas.
Conclusão
Mesmo após um mês do desastre, ele segue refletindo na vida dos moradores da região, que ainda buscam sua recuperação, tanto financeira quanto emocional.
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Fonte: NHK