Finados- origem de um marco na história

Finados

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Instituído na França, ainda no século X, pelo abade Odilo de Cluny, o Dia de Finados foi inicialmente proposto como uma data para que os membros da sua abadia dedicassem orações aos mortos, especialmente àquelas almas que não tinham familiares para orar por elas. A escolha do dia 2 de novembro não foi aleatória; ela está ligada ao simbolismo da transição entre o final da colheita e o início do inverno, períodos historicamente associados à morte e ao renascimento.

De acordo com a história, essa ação era relacionada com o ideal religioso da época de que todas as almas ficavam no purgatório até ascender para o Paraíso. Esse conceito alimentou a tradição de rezar pelas almas, para que elas encontrassem paz e fossem liberadas do sofrimento. Ao longo dos séculos, essa prática se espalhou pela Europa e posteriormente por diversas partes do mundo, consolidando o Dia de Finados como uma data essencial no calendário litúrgico.

A Importância do Dia de Finados na Atualidade

Atualmente, o Dia de Finados continua sendo uma data importante para muitas culturas e religiões, especialmente no cristianismo. Mais do que apenas um dia de luto, Finados é um momento de reflexão, de lembrar os entes queridos que se foram e de honrar suas memórias. Em muitos lugares, é comum que as pessoas visitem cemitérios, decorem os túmulos com flores e velas, e realizem missas em homenagem aos falecidos.

No Brasil, por exemplo, o Dia de Finados é amplamente celebrado, com milhões de pessoas lotando cemitérios em todas as regiões do país. Essa é uma ocasião de reverência, onde as famílias se reúnem para prestar homenagens aos seus entes queridos, muitas vezes levando flores e acendendo velas em memória daqueles que já partiram.

Dia de Finados Pelo Mundo

Comemorado mundialmente, o Dia de Finados tem práticas diferentes em cada país, sendo mais alegre em alguns e mais solene em outros, sem distinção entre crenças e religiões para a sua prática em si, sendo celebrado por diversas culturas ao redor do mundo. 

A Guatemala e o México são exemplos de que essa data não precisa ser considerada triste, mas sim uma celebração dos seus antepassados. Com festas alegres e coloridas, as pessoas comemoram a vida daqueles que amam. 

Tanto o México quanto o Japão realizam a festa em três dias seguidos, entretanto o país asiático tem como data os dias 13 a 15 de agosto, que é quando ocorre o Festival Obon, um dos mais importantes eventos do calendário japonês. O Festival Obon celebra o retorno temporário das almas dos ancestrais ao mundo dos vivos. As famílias se reúnem para limpar os túmulos dos antepassados e acendem lanternas para guiar os espíritos de volta às suas moradas espirituais. O festival inclui danças tradicionais, conhecidas como “Bon Odori”, e refeições em homenagem aos mortos.

 

Obon
Obon

 

A celebração de Finados e o significado universal da morte

O Dia de Finados, em suas múltiplas formas, nos lembra que a morte é um marco universal. Apesar das diferentes formas de lidar com o luto e a lembrança dos mortos, a data é uma oportunidade para reconhecer a importância da memória e do respeito pelos que se foram. Seja em um tom mais solene, como no Brasil, ou em um clima festivo, como no México, a essência da celebração permanece a mesma: a conexão entre os vivos e os mortos.

Conclusão

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