Último dia de campanha das eleições presidenciais dos Estados Unidos

Eleições presidência

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A campanha realizada hoje, segunda-feira (04), na Pensilvânia, entre Kamala Harris e Donald Trump, marca o último evento antes do fechamento das urnas nas eleições presidenciais que decidirão o futuro dos Estados Unidos. Com menos de 24 horas para o encerramento da votação, o cenário permanece incerto, e há sinais de um possível empate na pesquisa de votos populares, mantendo o clima de suspense em torno do resultado final.

Sobre o sistema de contagem

Diferente do Brasil, onde o sistema de votação eletrônica permite apurações rápidas, os Estados Unidos utilizam majoritariamente cédulas de papel, que são contadas manualmente ou digitalmente. Esse processo tradicional resulta em uma apuração mais lenta, especialmente em estados onde o volume de votos é alto e a disputa é acirrada. Segundo o G1 e o The New York Times, este ano a contagem pode ser mais rápida do que em 2020, já que a pandemia fez com que a eleição anterior tivesse um volume inédito de votos por correio, impactando o tempo necessário para a contagem.

Mesmo assim, a BBC News Brasil alerta para a possibilidade de atrasos e complexidades no processo de apuração. A ausência de uma padronização nacional para as regras de contagem faz com que cada estado siga seus próprios procedimentos, o que pode gerar discrepâncias e, potencialmente, a necessidade de recontagens em disputas próximas. A expectativa de atrasos na contagem é ainda mais relevante em estados-pêndulo, onde cada voto tem peso significativo para o resultado final.

Federalismo e o sistema de votação indireta

Outro fator que influencia o tempo de apuração dos resultados é o sistema federalista americano. Diferente do Brasil, onde o voto direto define o vencedor, nos Estados Unidos o processo de eleição é indireto e mediado pelo Colégio Eleitoral. Cada estado tem um número específico de delegados eleitorais proporcional à sua população, totalizando 538 delegados. Para vencer a eleição, o candidato precisa garantir pelo menos 270 desses votos. Na maioria dos estados, a regra é “winner-takes-all”, ou seja, o candidato que vence no voto popular leva todos os delegados. Maine e Nebraska, no entanto, distribuem os delegados proporcionalmente.

Esse sistema complexo exige atenção à contagem detalhada, especialmente em estados com disputa equilibrada entre democratas e republicanos, pois a decisão nesses locais pode facilmente alterar o resultado da eleição.

Estados-chave

Com mais de 50 estados, os EUA possuem alguns estados-chave, conhecidos como “swing states” ou “battleground states”, onde não há uma preferência clara por candidatos democratas ou republicanos. O voto nesses locais costuma ser decisivo para o resultado das eleições. Pesquisas recentes entre os eleitores mostram os seguintes resultados entre Kamala Harris (democrata) e Donald Trump (republicano) em alguns dos principais estados-pêndulo:

 

  • Arizona:
    Kamala: 45%
    Trump: 49%
    Vencedor leva 11 delegados

 

  • Carolina do Norte:
    Kamala: 48%
    Trump: 46%
    Vencedor leva 16 delegados

 

  • Geórgia:
    Kamala: 48%
    Trump: 47%
    Vencedor leva 16 delegados

 

  • Michigan:
    Kamala: 47%
    Trump: 47%
    Vencedor leva 15 delegados

 

  • Nevada:
    Kamala: 49%
    Trump: 46%
    Vencedor leva 6 delegados

 

  • Pensilvânia:
    Kamala: 48%
    Trump: 48%
    Vencedor leva 19 delegados

 

  • Wisconsin:
    Kamala: 49%
    Trump: 47%
    Vencedor leva 10 delegados

 

Esses números reforçam a incerteza do resultado das eleições, que terão início amanhã, terça-feira (05), e cujo desfecho pode se estender pelos dias seguintes, conforme já apontado anteriormente, devido aos possíveis desafios no processo de contagem e, caso necessário, uma recontagem, que também leva um tempo considerável, principalmente no método de votos do país norte-americano.

 

Conclusão


Com a campanha chegando ao fim e o país à beira de uma decisão, as eleições nos Estados Unidos representam muito mais do que uma disputa entre dois candidatos. Elas refletem as divisões políticas e sociais profundas do país, bem como as expectativas variadas da população em relação a temas como economia, segurança e saúde pública. A morosidade na contagem de votos e as incertezas do sistema eleitoral federalista fazem com que o mundo inteiro acompanhe o processo com grande expectativa.

Independentemente do resultado, a escolha final não definirá apenas o futuro político dos EUA, mas também influenciará o rumo de questões globais importantes, como a mudança climática, o comércio internacional e as alianças militares. Para muitos eleitores, a decisão sobre o futuro do país é ainda mais significativa em um momento em que as diferenças políticas e ideológicas estão em evidência. Resta, agora, ao povo americano decidir e aguardar, com olhos atentos ao desenrolar dos acontecimentos nos próximos dias.

 

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Fonte: G1

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